Por que comemorar o Dia do Empreendedorismo Feminino?

Descubra como surgiu o Dia do Empreendedorismo Feminino, as principais empreendedoras do Brasil e por que você deve apoiar a causa


Foto: energepic_comPexels

O Dia do Empreendedorismo Feminino é celebrado em 19 de novembro para a conscientização do protagonismo feminino e da igualdade de gênero no mercado de trabalho.

Segundo dados da Global Entrepreneurship Monitor, o Brasil possuiu a 7ª maior participação feminina no empreendedorismo e no mundo dos negócios.

Quando surgiu o Dia do Empreendedorismo Feminino?

O dia 19 de novembro é representado como uma data para incentivo e valorização das mulheres empreendedoras, além da conscientização de sua importância para a economia e para a sociedade.

A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu em 2014 o Dia do Empreendedorismo Feminino para valorizar o protagonismo das mulheres e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

A iniciativa é coordenada pela ONU Mulheres, setor que tem como objetivo unir, fortalecer e ampliar os esforços mundiais em defesa dos direitos humanos das mulheres.

O que é o Empreendedorismo Feminino e por que defendê-lo?

O empreendedorismo feminino é fruto de sonhos de grandes mulheres que buscam se desenvolver pessoal e profissionalmente através dos próprios negócios. Consiste na idealização de projetos para resolução de problemas da sociedade.

As mulheres sempre tiveram que abdicar de sua participação no mercado de trabalho para se dedicar à casa e aos filhos. De uns tempos para cá, isso felizmente tem se modificado e mais mulheres líderes estão surgindo.

Algumas das áreas comuns de empreendedorismo feminino são as finanças, beleza, moda, alimentação, tecnologia e logística.

Além disso, durante a pandemia do novo Coronavírus e com o consequente desemprego crescente, algumas mulheres não tiveram escolha a não ser empreender para sustentar as suas famílias.

Segundo o Sebrae, cerca de 44% das mulheres decidem abrir uma empresa por necessidade, enquanto esse valor entre os homens é de 32%. Mais de 24 milhões de mulheres estão empreendendo no Brasil em 2021.

Dessa forma, a mulher que empreende tende a ser mais analítica e mais cautelosa, pois sabe os grandes riscos desse investimento. Além disso, as mulheres têm e desenvolvem com mais facilidade as soft skills.

O empreendedorismo feminino é fundamental para o empoderamento dessas mulheres, além de proporcionar maior liberdade financeira e gerar mais empregos para outras mulheres.

Exemplos de mulheres empreendedoras no Brasil

Conheça cinco empreendedoras brasileiras de sucesso a seguir:

Luiza Trajano - Luiza Trajano é a principal empreendedora de sucesso no país. Assumiu o Magazine Luiza, uma das maiores lojas de varejo do país, que está presente em mais de 800 cidades em 21 estados.

Foi CEO da empresa por 24 anos e atualmente é Presidente do Conselho de Administração do Magalu.

Ana Fontes - Ana Fontes é graduada em Publicidade e Propaganda e pós graduada em Marketing e em Relações Internacionais.

Criou em 2010 a Rede Mulher Empreendedora, uma plataforma para compartilhar conteúdo e divulgar empresas fundadas e lideradas por mulheres.

Zica Assis - Heloisa Assis sempre sofreu preconceito por causa de seu cabelo cacheado e volumoso. Aos 21 anos, por não conseguir emprego por causa de seu cabelo, começou um curso de cabeleireira e passou a fabricar produtos para cabelos cacheados.

Em 1993, a cabeleireira investiu no seu primeiro salão, o Beleza Natural, no Rio de Janeiro, que posteriormente se transformou na maior franquia brasileira destinada a cabelos cacheados e crespos da mulher negra.

Bedy Yang - Bedy Yang é uma investidora especializada em abertura de startups no Brasil.

A paranaense inovou ao passar a intermediar empreendedores brasileiros com investidores do Vale do Silício para a transmissão do conhecimento e, consequentemente, a abertura dessas empresas.

Alguns exemplos de empresas investidas por ela são Viva Real, Conta Azul e Descomplica. A empreendedora está atualmente à frente de cerca de 500 startups.

Cristina Junqueira - Cristina Junqueira é fundadora e vice-presidente do Nubank. Formada em Engenharia de Produção e mestre em Negócios, teve experiências como analista no Itaú e como líder no Unibanco.

Quando os bancos tradicionais não apoiaram suas ideias, ela se juntou a mais dois sócios em maio de 2013 e fundou a Nubank na cidade de São Paulo, tornando-se a principal referência de banco digital no Brasil.

Por: Alícia Soares | Fonte: Blog Voitto